sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ajude a combater o preconceito. Faça parte da campanha 1milhaosempreconceito - http://www.1milhaosempreconceito.com.br/

Ajude a combater o preconceito. Faça parte da campanha 1milhaosempreconceito - http://www.1milhaosempreconceito.com.br/

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tese de doutorado na PUC-Campinas sobre preguiça baiana

Essa eu tinha que divulgar no meu blog.
As pessoas precisam saber, os baianos não podem ser taxados de preguiçosos.
Tinha que defender essa causa, e dessa forma tá aí... leiam e se deleitem com a idéia sensacional da professora de antropologia Elizete Zanlorenzi - PUC de Campinas.

DOUTORADO NA PUC - TEMA: C

'Preguiça baiana' é faceta do racismo. A famosa 'malemolência' ou preguiça
baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de
doutorado defendida na PUC. A pesquisa que resultou nessa tese durou
quatro anos.
A tese, defendida no início de setembro pela professora de
antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é
muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil
e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de 'festa eterna'.
Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais
trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal,
as festas são uma oportunidade de trabalho. 'Quem se diverte é o turista',
diz a antropóloga.
O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e
se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas,
que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os
negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.
O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma
coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista.
A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da
elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos,
devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do
serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?).
Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das
migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram
baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para
denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do
que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo
fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de 'proteção' dos seus
empregos.
Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi,
Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da
imagem. 'Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas
cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma
especiaria que a Bahia oferece para o Brasil', diz Elisete. Até Caetano se
contradiz quando vende uma imagem e diz: 'A fama não corresponde à
realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em
qualquer lugar do mundo'.
Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria
do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer
permanente 'Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do
país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.'
O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo
industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que,
em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina.
Para tirar as conclusões acerca da origem do termo 'preguiça baiana', a
antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o
comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o
calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O
feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos
de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que
é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).
Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo
Petroquímico da
Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo
que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada).
Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois
prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio
(e foi a única do Brasil).
Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados
'desocupados' (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam
por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de
bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando
levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13°
lugar.
Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor
lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a
fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado
ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído
muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de
Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro
(bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de
advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro
setor).



Desta forma, quem sabe possamos acabar com este estereótipo de
que o baiano é preguiçoso. Muito pelo contrário, somos dinâmicos e
criativos. A diferença consiste na alegria de viver, e por isso, sempre
encontramos animação para sair, depois do expediente ou da aula, para nos
divertir com os amigos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Crack: Composição e Efeitos

O crack é uma droga feita a partir da mistura das sobras do refino da cocaína misturada com outras substâncias, como amônia e bicarbonato de sódio. A droga é geralmente fumada com um cachimbo, lata ou misturado com maconha. Quando utilizada por meio de uma lata de refrigerante, o usuário inala, além do vapor da droga, o alumínio que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.

Em menos de 10 segundos os efeitos da droga já podem ser sentidos, como euforia, hiperatividade, mas mesmo assim isso não alivia a sensação de cansaço físico do usuário. Se consumido em grandes quantidades, a pessoa pode se sentir agitada e hiperativa e depois que os efeitos diminuem, pode ocorrer episódios de depressão.

O crack interfere com um neurotransmissor químico do cérebro chamado de dopamina, envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva ao aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.

Ao mesmo tempo o uso da droga provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração (e por conseqüência em altos índices de abandono escolar), oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade em manter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte desses danos cerebrais, entretanto muitas vezes o quadro é irreversível.

O efeito estimulante da droga começa a decair em menos de 10 minutos, deixando o usuário desanimado, depressivo e com náuseas, o que resulta no desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo (fissura), e assim o ciclo se inicia novamente.

O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete por conta da ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.

A fumaça do crack gera lesões nos pulmões, levando a disfunções, além de sangramentos na gengiva e corrosão dos dentes. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosses constantes, falta de ar e dores fortes no peito.

O desejo sexual dos usuários diminui. Os homens têm dificuldade em obter uma ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior vulnerabilidade à infecções sexualmente transmissíveis como a Aids. No momento da fissura, alguns usuários podem manter relações sexuais desprotegidas para conseguir dinheiro para comprar crack ou mesmo recebem crack como pagamento de relações sexuais.

Usuários de crack tem mais chance de desenvolver doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e respiratórias, com prognóstico de tratamento mais desfavorável. A ausência de condições mínimas de vida, aliada à violência e situações de perigo, como o envolvimento com traficantes, também são características que limitam as condições de vida destas pessoas, aprofundando a vulnerabilidade.


Fonte: http://www.nuncaexperimenteocrack.com.br/composicao-e-efeitos.php


NUNCA EXPERIMENTE O CRACK. ELE CAUSA DEPENDÊNCIA E MATA.

EU APÓIO ESSA IDÉIA, FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM!

VISITE O SITE www.nuncaexperimenteocrack.com.br

sexta-feira, 26 de março de 2010

O Planeta Pede Ajuda


Seria necessário uma mudança radical no mundo inteiro para uma conscientização inteligente de preservação ambiental. É preciso olhar o mundo com outros olhos de agora em diante, as pequenas atitudes podem causar grandes impactos no planeta.
É preciso ser responsável na forma de consumo, usar da inteligência para que não haja desperdício. É claro que o que fazemos é pouco para mudar a situação, mas se nos unirmos nessa batalha, com certeza ficará mais fácil. Qualquer coisa que pudermos fazer para diminuir certos desgastes é uma grande coisa, e em conjunto se torna grandioso.
O planeta pede ajuda, isso é fato, e quem melhor que nós, seres humanos, causador de todo esse desatre para reverter o caos que se assola nosso planeta?
Pois é, chega a ser bizarro a forma como usamos a água, a energia, como não reciclamos direito o lixo, como descartamos certos objetos prejudiciais ao meio ambiente... tudo isso pode ser evitado, controlado e totalmente re-organizado.
É crescente o esgotamento da água, florestas... recursos naturais e importantes, o aumento de resíduos e emissão de poluentes, o exponencial crescimento da população, enfim, tudo isso é devido ao grande aumento de indústrias, fluxo de carro, cada vez maior, a não conservação das matas e biodiversidades.
Basta que queiramos, e poderemos mudar esse placar, isso chega a envergonhar, e deixa a desejar. Se queremos um mundo mais saudável, precisamos lutar para tornarmos isso possível.




Fonte imagem: http://files.nireblog.com/blogs3/naturezahoje/files/62_1.gif
Mário Henrique


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=LOWpYx51gas